O tradutor, escritor e bibliotecário Raymond Ibrahim, publicou um livro intitulado “Sword and Scimitar: Fourteen Centuries of War between Islam and the West” (Espada e Scimitar: quatorze séculos de guerra entre o Islã e o Ocidente, em tradução do inglês). Ele tem se dedicado muito ao estudo da história e da cultura árabe. No livro, ele aborda o real motivo pelo qual os muçulmanos possuem tanto ódio contra a cruz, que é um importante símbolo dos cristãos
Além disso, objetivando dar uma veracidade maior para sua tese, ele publicou também um artigo não muito grande, que relata alguns casos de intolerância religiosa por parte de muçulmanos contra a cruz. Em um desses casos, um cristão foi esfaqueado no pescoço por estar usando um cordão com uma cruz.
“A hostilidade islâmica à cruz é um fenômeno inabalável – que atravessa continentes e séculos, e que é muito indicativo da hostilidade inata do Islã ao cristianismo”, explica Ibrahim.
“A cruz e os ícones [líderes cristãos] declararam publicamente aqueles pontos da fé cristã que o Alcorão, na visão muçulmana, explicitamente negou: que Cristo era o Filho de Deus e que ele morreu na cruz. acrescentou o professor.
Desta forma, “a prática cristã de venerar a cruz muitas vezes despertou o desprezo dos muçulmanos. Com isso, desde o surgimento do islamismo através de Maomé sempre houve uma campanha contínua para apagar os símbolos públicos do cristianismo, especialmente os anteriores, sinal onipresente da cruz”, afirmou ele.
Em seu artigo, ele usa como exemplo Abdul Aziz al-Tarifi, um grande especialista saudita acerca da lei islâmica. Segundo o líder, “sob nenhuma circunstância é permitido um humano usar a cruz”, visto que Maomé, segundo ele, “ordenou a destruição da cruz”.
“A jihad contra a cruz começou com Maomé, foi levada a cabo pelos primeiros califas e continua até hoje com os jihadistas no mundo, sem mencionar o muçulmano ‘cotidiano’ ocasional”, conclui o autor.